A Seção 8 apresenta as principais metodologias para garantir a conservação a longo prazo dos documentos digitais, abordando tanto os riscos de obsolescência tecnológica quanto a estabilidade e a acessibilidade da informação. Descrevem-se estratégias fundamentais como a renovação de mídias, que implica a transferência de dados para novos suportes; a migração, que busca adaptar os documentos a formatos padronizados e sustentáveis; e a emulação, que permite recriar ambientes tecnológicos obsoletos para acessar documentos antigos. Também se destaca a importância da normalização de formatos, promovendo o uso de padrões abertos e amplamente aceitos para minimizar riscos de incompatibilidade. Além disso, analisam-se estratégias de infraestrutura baseadas no modelo OAIS, assegurando a sustentabilidade operacional dos arquivos digitais, e examinam-se diferentes modelos de associação entre arquivos, que incluem arquivos independentes, cooperantes, federados e aqueles que compartilham recursos. Finalmente, enfatiza-se a necessidade de desenhar planos de preservação adaptados às necessidades institucionais, garantindo a autenticidade, a integridade e a disponibilidade dos documentos ao longo do tempo.